MULHER
Ervin Figueiredo
Um ser que ama e que
chora
E que chora porque
ama.
Se aborrece, fica
fula,
Se irrita e não se
inflama,
Corre, dá coice feito
mula.
Trabalha como escrava, não
reclama,
É mãe, mulher, amante,
secretária,
Também xinga palavra
chula;
Esposa atenciosa, ainda
apanha...
Mente hiperativa se faz de
otária,
Ansiosa, chocolate é
gula.
Fonte da vida,
reprodutora,
Prepara
alguém, é operária,
Quando quer algo
especula,
Se perto é faladeira,
incomoda.
Se longe é saudade que nos
poda.
Com ela o ambiente se
diverte,
Sem ela a tristeza é que
adverte.
Quem és, a pergunta se formula
?
És quase santa, a divindade que
postula.
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