Aqui são edições, selecionadas pela owner/fundadora do grupo Amor em Palavras em 30 de março de 2004,também pode haver edições de grupos amigos.

quinta-feira, 28 de março de 2013



Feliz Páscoa!!!





Nesta páscoa, muita paz, harmonia, junto aos seus!

Muito carinho, afeto e acima de tudo amor, muito amor!

Lembre-se:

Zelar pelos teus, é se fazer chegar mais perto de teu Deus!

Se ame, para saber amar os teus!

Faça sua parte!

Colabore, com teu Deus!
Catherine Roos.


29/03/2013 sexta-feira santa
31/03/2013 domingo de páscoa




Páscoa (do hebraico Pessach), significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade Católica. Na Páscoa os cristãos católicos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30ou 33 dC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.


Origem do nome Páscoa



Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua , os franceses de Pâques, e também em outras línguas que provavelmente não saiu do hebraico: latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua, crioulo haitiano Pak, dinarmaquês Påske, Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen em holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês, Paskah em malaio, em norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle, påsk em sueco e Paskalya em turco.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.


Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua .


fonte:http://pt.wikipedia.org/




Nesta semana estamos recordando os passos de Jesus rumo ao calvário.

Sofrimento,
humilhação,
condenação e morte.



Um homem que trabalhava nas minas de carvão da Inglaterra no século passado conversava com um pastor dizendo:
Eu gostaria muito de conseguir crer que Deus pode perdoar todos os meus pecados.
Mas eu não consigo aceitar a idéia de que tudo o que eu preciso fazer é arrepender-me e confiar n'Ele. É muito barato!
Ao que o pastor respondeu:
Meu amigo, você foi trabalhar hoje?
Sim!
Você pagou alguma coisa para sair do buraco da mina?
É claro que não! Não me custou nada. Eu só tive que entrar no elevador da mina e eles me alçaram para a superfície.
Ao que o pastor perguntou:
Você não ficou com medo de confiar naquele elevador? Pois o custo para você sair da mina foi muito barato!
Então com um sorriso o mineiro exclamou:
Não, é claro que não.
A viagem de elevador foi de graça.
Mas a empresa gastou muito dinheiro para construir
um elevador seguro para nos tirar da mina.
Finalmente a verdade bíblica ficou clara na mente daquele homem.
Ele percebeu que o perdão dos pecados é grátis,
mas que foi pago um preço altíssimo pelo Filho de Deus, Jesus Cristo.
Sem nunca ter pecado Jesus deu a sua vida por pecadores como 
eu e você. Ele veio do céu à Terra e morreu na cruz durante a
Páscoa para que
"todo aquele que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna".
João 3:16
Cristo pagou uma dívida que não era sua
para acabar com uma dívida que não podíamos pagar!
Durante as celebrações da Páscoa vamos lembrar da, agonia de
Jesus ao ser crucificado pelos nossos pecados.
Ele sofreu fisicamente e espiritualmente por nós porque
nos ama com amor eterno. Nunca nos esqueçamos que
o perdão dos nossos pecados é de graça, pela fé em Cristo,
mas que custou um preço altíssimo.
Celebre esta Páscoa agradecendo a Deus pelo significado
da morte de Cristo na cruz do Calvário!

Feliz Páscoa de JESUS!


Imagem principal by Catherine Roos.
texto enviado by Débora  no grupo/yahoo
Palavras virtuais, Sentimentos reais





Páscoa X Libertação




A palavra PÁSCOA significa "passagem", tanto para os judeus quanto para os Cristãos.
No sentido Judaico, a Páscoa (Êxodo 12:18,19; 13:3-10) é a comemoração da saída 
do povo de Israel da escravidão do Egito. Começa no décimo quarto, à tarde- isto é, no princípio de décimo quinto dia de Abide ou Nisã, com a refeição sacrificial, quando um cordeiro ou um cabrito inteiro era assado e comido pelos membros duma família com 
ervas amargas e pães ázimos (sem fermento); nessa ocasião o chefe da família 
contava a história da redenção do Egito. Os sacrifícios significavam expiação e 
dedicação; as ervas amargas faziam lembrar da amargura da servidão egípcia; 
os pães ázimos simbolizavam a pureza (Lev.2:11).
Para os cristãos (católicos e protestantes) a Páscoa simboliza a morte vicária 
(substitutiva, ou seja, Jesus morreu em nosso lugar para nossa redenção) de Cristo, 
bem como a promessa de ressurreição e 2a vinda (parousia). 

Segundo a fonte da Internet (www.zog.com.br) "em 325 d.C., o Conselho de Nicea, 
composto por membros da Igreja católica, criou a Tabela eclesiástica, baseada 
na "Lua Eclesiástica", imaginária. Na verdade, o Dia da Páscoa, e o primeiro 
Domingo depois da Lua Cheia Eclesiástica que ocorre após 21 de março, dia do 
Equinócio, que é quando o sol passa por sobre a linha da Equador. 
A Quarta-feira de cinzas acontece 46 dias antes da Páscoa, portanto, a Terça-feira de Carnaval, último dia da festa pagã antes da quaresma." Portanto a celebração da Páscoa é móvel de ano para ano (2000-em 23/04; 2001-em 15/04; 2002-em31/03; 2003-em 20/04; 2004-em 11/04; 2005-em 27/03)
Fica uma questão central: Qual o seu verdadeiro significado religioso e político da 
páscoa para hoje ?

Quando partimos destes pressupostos teológicos, podemos afirmar que:
1. A Páscoa tem o sentido de libertação. O maior ato de injustiça é a forma com que 
um ser humano subjuga o seu semelhante, através da escravidão. Hoje existem várias 
formas de escravidão: o salário mínimo de FHC de R$ 180,00; a obscuridade dos gastos públicos, bem como prestações de contas duvidosas (Quem sabe que com a Lei de Responsabilidade Fiscal isto possa ser modificado ?), a corrupção e impunidade nos 
altos escalões do Governo, a ganância pelos juros dos empresários sonegadores 
e corruptos, etc. Diante da falta de responsabilidade social dos líderes judeus de sua 
época, Jesus afirmou: "Em verdade vos digo que, quando o fizestes (injustiça social) a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" Mat.25:40. E o destino destes que escravizam é o "fogo eterno". Mas aos pequeninos, disse Jesus: 
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." João 8:32

2. A Páscoa tem o sentido de ressurreição. Jesus disse que ele mesmo é a 
ressurreição e a vida (João 11:25). A ressurreição hoje é a possibilidade do 
operariado sair de seu flagelo social e ter uma condição digna de sobrevivência 
e quando as distribuições de riquezas são mais justas. Se nós pudéssemos reduzir a população do mundo inteiro a uma aldeia de 100 pessoas, mantendo as proporções 
de todos os povos existentes no mundo, esta aldeia seria composta desta forma: 57 asiáticas; 21 europeus; 14 americanos (América do Norte e Sul); 8 Africanos, 
52 mulheres; 48 homens; 70 não seriam brancos; 30 seriam brancos; 70 não seriam 
cristãos, 30 seriam cristãos, 59% da riqueza no mundo seria possuída por 6 pessoas 
e todas elas seriam norte-americanas; 80 morariam em casas sem nenhuma condição 
de habitação, 50 sofreriam de desnutrição, 1 estaria para morrer, 1 estaria para nascer, 
1 possuiria um computador, 1 teria concluído o curso superior. Para e pense sobre isto.

3. A Páscoa tem sentido de renovação. A Páscoa não é uma liturgia fúnebre, mas a Celebração da Vida e da Esperança Cristã. Jesus veio ao mundo para que tivéssemos 
vida e vida em abundância (João10:10), bem como vida eterna (João 3:16) 
"Se alguém está em Cristo, uma nova Criatura é, as coisas velhas já passaram e 
eis que tudo se fez novo" II Cor.5:15. Renovação hoje, significa condições mínimas de educação, saúde, trabalho e habitação.

Nossa conclusão é uma oração: "Ó Senhor, nosso Deus, dá-nos a graça de te desejar com todo o nosso coração; e que o nosso desejo nos leve a buscar-te e a encontrar-te; e que, encontrando-te, possamos amar-te. E que, amando-te, possamos odiar aqueles pecados de que nos redimistes." Santo Anselmo.

© Copyright 2001 - Prof. Vanderlei de Barros Rosas - Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa pelo Instituto Batista de Educação religiosa.


trabalho enviado by Nilma Batista no grupo/yahoo Multilistalivre
em 27/03/2013







SANTA CENA SACRAMENTAL
María Sánchez Fernández




¡Cómo gozó la espiga en su ventura!
La vid se estremeció plena en dulzores
y fueron Pan y Vino en la blancura
de aquel Altar de Amores.

Amor en esos frutos que dan Vida
y el campesino labra.
Amor en una cena compartida.
Amor en la Palabra.

Amor, Amor tus manos, ¡oh, Dios mío!
Amor en tu mirada.
Amor como un torrente, como un río
que inunda en su riada.

¡Oh, Jesús, ¡te nos diste por entero
en blanco Pan partido por tus manos,
y ese Cáliz de Vino fue el primero
que a todos hizo hermanos.

Pan blanco y rojo Vino.
Cuerpo de Dios y Sangre inmaculada.
Misterio de misterios tan divino
en una Santa Cena celebrada





Poema del libro “Júbilo, Pasión y Gloria. Úbeda – España – 1995
 Recitado por su autora en el Pregón Oficial de la Semana Santa de Úbeda - 1995
Autora – María Sánchez Fernández

Autor - Emilio Sánchez Plaza
Imagen – Internet
RESERVADOS TODOS LOS DERECHOS DE AUTOR 


trabalho enviado by Kassandra
( Espanha)
27/03/2013




quarta-feira, 27 de março de 2013


VISÃO ESPÍRITA DA PÁSCOA
Marcelo Henrique Pereira (*)



Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. 
Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, 
manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo 
comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo 
do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem 
uma explicação plausível do significado da data e de sua 
representação perante o contexto filosófico-científico-moral 
da Doutrina Espírita.

Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento 
ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? 
Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, 
crucificação, morte e ressurreição de Jesus?

Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram 
a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” 
a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. 
Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada 
ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo 
que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca 
da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.

O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no 
contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus 
serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, 
via de regra, sãolembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram 
e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea 
(nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro 
lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes 
nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso.

Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais 
ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) 
de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. 
Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, 
faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, 
as referências ao acontecimento.

A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada 
ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no 
Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, 
do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente 
comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. 
Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se 
cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que 
a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, 
uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” 
do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, 
associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, 
na execução da sentença de Pilatos.

Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito 
antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, 
à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, 
representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a 
vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não 
era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, 
uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às 
divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, 
agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, 
da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas 
nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril 
(nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” 
(fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., 
passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o 
Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, 
por ocasião da última ceia.

Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, 
onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido o 
palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.

Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. 
Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta 
e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. 
Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus 
– tão bem retratado neste último filme hollyodiano (A Paixão de Cristo, 
segundo Mel Gibson) –, e os últimos, à ressurreição 
e a ascensão de Jesus.

No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação 
tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura 
corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada 
pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do 
envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo 
ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação 
a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que 
morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram 
decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, 
reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, 
onde o Cristo, separá justos e ímpios.

A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade 
física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, 
estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” 
ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades 
quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, 
é possível a todos progredirem.

Mas, como explicar, então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias 
póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa?

A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações 
psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, 
como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até 
o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus 
– como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde 
levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, 
isto é, a utilização de fluido ectoplásmico 
– de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto 
(por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de 
Tomé com os demais discípulos, que já haviam “visto” Jesus, de 
que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos nas chagas do Cristo”. 
E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. 
Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação 
psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, 
pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.

A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões 
e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo 
contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido 
em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de 
que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, 
dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos 
ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. 
A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias 
do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o 
“filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, 
nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – 
as fases da via sacra.

Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença 
entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta 
última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer 
a data da Páscoa como a grande – e última lição – de Jesus, 
que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue 
sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria 
eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, 
doravante.

Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do 
sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como 
o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, 
pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus 
retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” 
o processo depurativo de nosso orbe. Longe da remissão da 
celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação 
de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser 
encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre 
a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, 
porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, 
calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, 
de amor ao próximo e de valorização da própria vida.

Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, 
lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que 
o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos 
na condição experimentada por ele, qual seja a de 
“sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”.

Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. 
A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena. 

* Assessor Administrativo da Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo (ABRADE), 
Assistente da Vice-Presidência de Cultura e Ciência da Federação Espírita Catarinense (FEC) 
e Delegado e Membro do Conselho Executivo da Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA).






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sábado, 23 de março de 2013

 

 
Amor imensurável
Salmo:5
 
 
 
" Ó SENHOR Deus, 
ouve as minhas palavras e escuta os meus gemidos!
Meu Rei e meu Deus, atende o meu pedido de ajuda, 
pois eu oro a ti, ó SENHOR!
De manhã ouves a minha voz; quando o sol nasce, 
eu faço a minha oração e espero a tua resposta.
Tu não és Deus que tenha prazer na maldade; 
tu não permites que os maus sejam teus hóspedes.
Tu não suportas a presença dos orgulhosos 
e detestas os que praticam o mal.
Acabas com os mentirosos 
e desprezas os violentos e os falsos.Mas, por causa do teu grande amor, 
eu posso entrar nos pátios da tua casa e ajoelhar
com todo o respeito, voltado para o teu santo Templo.
Ó SENHOR Deus, 
ajuda-me a fazer a tua vontade 
e faze com que o teu caminho seja reto e plano para mim!
Que os meus inimigos vejam que tu estás comigo!
Não se pode confiar no que eles dizem, 
pois só pensam em destruir.
A sua conversa é uma bajulação macia, 
mas está cheia de engano e morte.
Condena e castiga-os, ó Deus! 
Que os próprios planos deles os façam cair na desgraça! 
Expulsa-os da tua presença, 
pois eles muitas vezes quebram as tuas leis 
e se revoltam contra ti.
Mas os que buscam abrigo em ti ficarão contentes 
e sempre cantarão de alegria
porque tu os defendes. Os que te amam encontram 
a felicidade em ti.
Pois tu, ó SENHOR Deus, abençoas os que te obedecem, 
a tua bondade os protege como um escudo."
Salmos:5
 
 
                A Bíblia é um livro centralizado no amor. Fala de um Deus Criador que AMA suas criaturas. Fala de um Salvador que nos AMOU a ponto de entregar Sua vida por nós. Fala de um Espírito Santo que nos AMA e zela por nossas vidas. E também fala de nós, seres humanos que por causa do pecado somos imperfeitos em amar a Deus e ao nosso próximo.
 
                Davi era um homem intenso em sua devoção ao SENHOR. No relato bíblico de sua jornada de fé, nos salmos que escreveu, percebemos alguém que desejava sempre fazer o melhor para o SENHOR. Contudo, ele admite que tudo o que tinha era fruto do AMOR de Deus. Até mesmo um simples gesto, como entrar na presença Divina e se ajoelhar era resultante do que Deus estava a fazer em sua vida.
 
                Quando o medo tentar assombrar nossa vida, quando os nossos planos se desintegrarem diante dos nossos olhos, que nos lembremos do AMOR que Deus sente por nós. Tudo pode passar, mas o AMOR de Nosso SENHOR permanece para sempre!
 
                Infelizmente, assim somos : se não amamos a Deus, verdadeiramente, se não nos amamos dentro de um  parâmetro aceitável para nossa própria inteireza - deixando  de lado o egocentrismo e a mentira/fantasia para conosco mesmo, como por exemplo-, será difícil termos ATITUDES saudáveis ao Outro e a nós mesmo, de alma e de comportamento.
 
                 " A atitude é a prontidão da psique para agir ou reagir de um determinado modo com base em orientação psicológica subjacente. A adaptação ao meio ambiente requer uma atitude apropriada; mas, devido à mudança de circunstância, nenhuma atitude é permanentemente conveniente. Quando uma atitude não é mais apropriada à realidade interior ou exterior, está armado o palco para dificuldades psicológicas ." (C.G.Jung Lexicon, 1991).
 
                 Contudo, sendo honesta e humilde para comigo mesma posso gritar a Deus e me comportar na direção ... :  "Mas, por causa do teu grande amor, eu posso entrar nos pátios da tua casa e ajoelhar com todo o respeito, voltado para o teu santo Templo."
           
                Que o AMOR de Deus esteja sempre presente em mim, em você e em todos nós...
               
Texto base:
1.A Bíblia Sagrada. Tradução na Linguagem de Hoje. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1988
2.C.G.Jung. Jung Lexicon:A Primer of Terms & Concepts.On Psychic Energy, CW 8,par 61. Daryl Sharp, 1991
3.http://biblia.com.br/nova-traducao-linguagem-hoje/salmos/sl-capitulo-5/
 
 
Vera Pessoa
São Paulo,22.III.2013
13h44m

Respeite direitos autorais :
Lei Nº 9.610 de Fevereiro de 1998
Música de fundo:
Concerto No 21-Andante-Piano
Wolfgang Amadeus Mozart
wave
 
Formatação Vera Pessoa
1.www.correiomusical.com.br
(buscar por vera pessoa em intérprete/cantor)