Aqui são edições, selecionadas pela owner/fundadora do grupo Amor em Palavras em 30 de março de 2004,também pode haver edições de grupos amigos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Beijo na Primavera






Beijo na Primavera

O beijo grita em desejos
Voa como andorinha no céu
Aflora no corpo como perfume
Que chega sôfrego na Primavera.
O beijo insano permite estrelas
Peregrina pelas curvas e dorsos
Revela segredos dos profundos
Dos universos imersos ainda.
O beijo é carmim é fascínio
Vermelho nas quimeras dos sonhos
Ele seduz e queima feito fogo
No ato de um brinde um olé.
O beijo é viagem que sacia
Desatina nossos íntimos e vai
Faz ritmos e ecos depois sai
E o coração acelera desatina.
Oferto beijos que me entregaste
Senti-os já antes na boca
Quase louca sem limites
Perdida de amor entre Beijos.

Iára Pacini

Publicada no Pspcyber poesias sob o registro nº 1bdab71b
http://www.pspcyber.com.br/poesias
Autor(a): - iarapacini - Direitos Autorais - em 22/09/2010 ---Registrado---
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Decepção

“DECEPÇÃO”

Arranhou meu coração

Pintou de cinza os dias meus.

Prometeu a mim todo amor

Todos os teus momentos

E vem agora dizendo que se enganou

Que teu coração não é meu!

Disse simples e friamente

Sem se preocupar com os sentimentos meus.

Engoli as lágrimas...

Nem me deu tempo de um ultimo olhar

Um derradeiro carinho...

Deixou-me ali: estático e sozinho!

De braços abertos

E mãos vazias...

Foi embora como se eu não existisse

E agora?!

O que faço com esse amor!

Com essa dor que me trespassa!

Essa falta de você...

Não adianta tentar te perguntar

Já fechou a porta

Está longe...

Não pode me escutar.

Marcos Sergio T. Lopes

21/05/2007


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Carnal






Quero te dizer alguma coisa,
Claro, como um canto de poesia.
Nossos olhares não se calam mais,
E eu não me sirvo da filosofia!

Nem da dimensão espiritual
Enobrecida pela alma pura.
Eu quero o teu amor assim,
Aberto, sem nenhuma compostura!

Eu sou carnal!
E a minha carne quer a carne tua.
Cruelmente, exageradamente,
Perdidamente nua!

E beijos de lamber a boca,
Corpo, sangue, alma!
Aqueles que devastam os sentidos,
Depois é pura calma!

Beijos desesperados!
Feitos com seivas terrestres.
E encharcados de sabores,
De frutas silvestres.

Carne maltratando carne!
Nesta batalha do prazer.
Para libertar a dor,
E dar à vida o gosto de viver!


Joao das Flores

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