Aqui são edições, selecionadas pela owner/fundadora do grupo Amor em Palavras em 30 de março de 2004,também pode haver edições de grupos amigos.

sexta-feira, 19 de julho de 2013


AJA COMO SE O EXTERIOR FOSSE VOCÊ

Quando você (Alma) processa mudanças, aqueles com os quais interage passam a agir de forma diferente, você entra em ação no mundo da Unidade do Dharma das Almas, Mônadas em uma dimensão superior. Apenas devido ao fato de você processar e limpar algo, eles mudam. Como isto é possível? Isto se torna possível devido a interligação entre todas as coisa.

 Poder aceitar-se como consciência pura, de certa forma exige que você primeiro assuma algo como um contrato com o seu Eu superior — ainda que aceitando intelectualmente, a princípio, os termos do contrato.

Entrar no processo da consciência da Unidade é complexo. Pensar que aquele “me renega” é parte de mim, que eu projeto e que “eu me renego” é  complicado. Quando o mundo me diz não, é o não que o meu “pequeno eu” diz para mim, quando eu digo não para o mundo.

Quando eu  começo a sentir parte integrante e participante do todo, eu não projeto meu egoísmo, minha raiva, minha ignorância e é um caminho a ser conquistado, quando nos unimos à Alma do Mundo.

O contrato diz que, em termos de seu trabalho de processamento:
Você se dará conta de que tudo o que observa fora de si é, em realidade, uma parte escondida de você mesmo.
Se inicialmente tiver dificuldade em ver isso, você pode agir como se fosse verdade.

Agindo como se o exterior fosse você, mesmo se ainda não estiver sentindo isso, começa a permitir que o princípio registre-se em sua mente consciente. Concordando em ver a vida desta nova forma, você começa a reconhecer e a apropriar-se das partes separadas de seu ser, escondidas em seu inconsciente e que são refletidas de volta a você, a partir do mundo exterior.

 A medida que se dá conta disso e se apropria delas, você começa a trazer a consciência de volta à totalidade, com seu trabalho de processamento. Inicialmente, esse acordo de alterar sua percepção não parecerá muito real porque aprendeu, como parte de seu estado separado, que o exterior não está ligado a você.

 Entretanto, se estiver disposto a agir como se assim o fosse, você se tornará capaz de ver seu mundo e a si mesmo de maneiras surpreendentemente novas. Isto leva, certamente, a uma experiência de unidade. Por exemplo, se você tenta se identificar com ser bom, deveria tentar agir como se as pessoas fora você, que julga más, fossem em verdade uma parte sua.

 Talvez de uma próxima vez em que você vir o noticiário e assistir a uma reportagem a respeito de algum criminoso, você faça uma afirmação mental ou oração de que deseja apropriar-se do criminoso como parte de seu próprio inconsciente.

 Ou pode também tentar com alguém que você conheça, que você julgue mau. Além de utilizar afirmações mentais, pode também simplesmente imaginar como seria estar na pele daquela pessoa. Escreva em seu diário sobre quaisquer mudanças em consciência que surgirem como resultado. Fazendo isso, sua percepção da vida tornar-se-á mais integrada, total e, como resultado, muito mais plena e estimulante.

Esse contrato de apropriação do exterior como sendo você não é tão incomum assim. De fato, na Bíblia cristã, Jesus conta uma parábola que possui inclinação diferente, mas que, em efeito, contém o mesmo princípio. E Mateus 25:34-40:                                                                                       

“Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.”

 Então os justos lhe responderão, dizendo: ‘Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos verte?’

E, respondendo o Rei, lhes dirá: ‘Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” No início, na medida em que faz o trabalho de processamento, o acordo para apropriar-se do exterior como sendo você mesmo pode ser tão simples quanto os ensinamentos religiosos de ver a face de Cristo ou do Buda em todos..

Se puder lembrar-se do contrato na maior parte do tempo, a integração será mais completa e mais abrangente. Se você deve se conhecer como um com tudo, que é o estado de iluminação, então deve começar a apropriar-se de tudo como sendo você.

O texto está na íntegra no blog abaixo
   

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