Enovelados sentimentos
tecem tramas
traumas reticentes, latentes
emergem das profundezas
do existir.
O amor encravado
trava qualquer possibilidade
do ressurgir das trevas.
Desvão com teias e pó
esquecido pelo tempo cruel
enaltece desejo de morte.
Sofrimento de amor
sem cura, só dor
tatuado na alma
imensurável, submerso no magma
centro da criação da terra mãe
a todos alimentando
na cura e renascimento.
Águas escorrem, atropelam pedras
no caminho a seguir.
Oxigênio escasso
Oxigênio escasso
sufoca, não há ar
vitalidade a esvaecer.
Brasas destroem sem as chamas
abrandadas pela chuva
elixir para natureza quase morta.
Final dos tempos...
Humanidade corrompida
tal coração que ama
esquecido de ser, ver e ouvir
os desígnios dos deuses tantos,
muitos já esquecidos
enterrados na memória perdida.
Ligi@ Tomarchio®26/01/04
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCath, minha doce amiga querida!
ResponderExcluirObrigada pelo carinho em publicar mais um poema meu.
Ficou lindo!...
Todo o Blog está um verdadeiro jardim de versos perfumados...
Beijinhos mil!!!