À VIDA ME DEI
Tudo o que a sorte me negou,
aos caminhos que escolhi,
num passado distante lá
ficou,
no presente, eis… me vivi.
Longe joguei as
recriminações,
todas as palavras malditas,
das vis e insensatas
insinuações,
das estradas então
proscritas.
Tijolo a tijolo, ergui o meu
ser,
que no espelho se via;
e a cada ditoso amanhecer,
de mim, o que prevalecia.
Quais vermes rastejando no
chão,
intentaram demover-me,
porém, apelando ao meu
coração,
de deter, não deixei
deter-me.
Então dei-me ao sol, e à
pureza,
com toda a sagacidade,
caminhando com mui destreza,
meu ser feito humildade.
Jorge Humberto
21/12/01
Postado no grupo por Jorge Humberto às
07:58
Muito obrigado, Catherine,
ResponderExcluirpor esta publicação, de meu poeminha... um poema, que muito me diz e por isso também, realço a tua subtil intenção, em promover-me.
Beijinhos!
Jorge Humberto