ROMANCE
CLANDESTINO
Ary Franco (O Poeta
Descalço)
Um pode, o outro não
deve, eis o amor clandestino.
Vivem impossibilitados de
uma constante união.
Ânsias, angústias
sofridas pela constante separação.
Curvam-se à armadilha que
lhes pregou o destino.
Encontros furtivos, à
mercê das oportunidades surgidas.
Poucos momentos juntos,
compartilhados em suas vidas.
Mais distância que
aproximação num louco idílio proibido.
A tudo superam, falando
mais alto o ardor de seus libidos.
Tristes quando separados,
embalados apenas pelo seu sonhar.
Sonhar o sonho de num
porvir, felizes poderem livremente amar.
Quiçá num futuro não
distante, ventos alvissareiros lhes soprem.
Por fim acabe a desdita,
que paixões num romance lhes sobrem.
Ambos seguem seus
caminhos driblando seu amargo sofrer,
Convictos de que melhor
assim do que renunciarem e morrer.
Tudo compensado quando
juntos podem seus sonhos realizar.
Eles não procuraram, mas
a mútua fascinação fez-se chegar!
E em caminhos diversos, ambos vivem a sofrer... Perfeito poetar... Parabéns e abraços poetados, caro amigo poeta...
ResponderExcluirAntonio Cicero!!!
ExcluirObrigada, por tua participação!
Adoro teus comentários!
Catherine