O AMOR DOBROU A ESQUINA
Clara da
Costa
Na varanda o sol espreita,
raios dourados se despedem...
ela continua ali, com
seus devaneios,
sensações,
pensamentos
vãos.
A saudade dói, a
cabeça quer pensar,
a emoção quer
amarrar,
a razão manda
soltar.
a noite teima
em melancolizar.
O amor dobrou a
esquina,
não bateu a sua
porta,
esquecido,
perdido.
A verdade foi ficando na estrada da
saudade
entre incertezas
caladas,
angústias isoladas,
sentimentos
abstratos.
As esperanças
transformaram-se
numa espécie de borboleta frágil,
que voa solitária nas asas da
ilusão,
entre o encanto e a
dor.
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