MULHER ...
Quem se gaba de fama, de posse, de receber honraria?
Cá entre nós, quem da pobre sorte mereça insigne fervor?
Meu destino, sem súbita euforia,
Tem-lhes algo a dizer, a contrapor
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Aos observados ventos sentidos, vistos no mundo virtual:
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Duvide sempre da graça de graça da mulher soberana!
Duvide da fêmea que não sendo girassol gira à volta do favorito!
Sempre duvide da sapiência que não entranhando a envolve.
Um capricho maligno da vendedora de ilusões faz o proscrito.
Duvide da fêmea que não sendo girassol gira à volta do favorito!
Sempre duvide da sapiência que não entranhando a envolve.
Um capricho maligno da vendedora de ilusões faz o proscrito.
A Mulher Guerreira: espírito medita, labora, serve, trabalha, se devota
Às vitórias do Outro, por ela ganhas, que o têm por celebrado.
Não explora, não tem vampirismo, mas fama que não a derrota.
Persegue grande feito, não barganha, já relembrado.
Às vitórias do Outro, por ela ganhas, que o têm por celebrado.
Não explora, não tem vampirismo, mas fama que não a derrota.
Persegue grande feito, não barganha, já relembrado.
Ela quando só é feliz, não é jamais movida
Por subterfúgio sexual, sendo no amor inteiramente correspondida.
Por subterfúgio sexual, sendo no amor inteiramente correspondida.
Vera Pessoa
São Paulo, 08.IV.2013
20h01m
20h01m
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