Um macaco resolveu
que queria ser poeta
e uns versos escreveu
pra macaca predileta
Declamava o macaco
lendo e relendo seus versos
tendo a rua como palco;
por ouvinte o universo
Suas rimas eram pobres
pobre rimas simiescas
mas seus sentimentos nobres
e suas idéias frescas.
Era tão nobre o primata
e vate tão esforçado
Que ganhiu até estátua
lá na praça do mercado
E quanto à dona macaca?
A sua musa dileta !?
Ah, nenhum poeta escapa:
Inalcansável, secreta.
Arandu, 30 de abril de 2009
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Olá querido amigo Linhaça!
ResponderExcluirMuito bom seu poema e merece ser publicado neste belo Blog do Grupo, graças à querida Cath!
Beijinhos mil!!!
Ligi@Tomarchio®