VOLTANDO AO LAR
E diante do flagelo, uma
alma se corrói,
Grita por ajuda bem diante
do incerto,
Some o chão sob seus pés,
tudo se destrói,
Sem receber socorro sente
seu fim perto.
Lembra sua infância, sua
mãe lhe dando colo,
Juventude que se vive, nem
tudo é fantasia;
Um preço alto demais
cobrando por seu dolo,
Seu corpo desobediente,
como fosse tirania.
Fumaça sufocante, tão
confuso é o ambiente...
E a fumaça se esvai, começa
então a clarear,
Uma mão que se estende diz:
vem com agente.
Levanto e respiro; já posso
agora caminhar,
A nitidez dos olhos: Deus !
mas quanta gente !
E compreendo finalmente: eu voltei pro
lar.
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