LARA
PAULO SILVEIRA DE ÁVILA
Manhã cinza, frio, sol abrigado.
Escuta-se um murmúrio
de voz oscilante
que vem em ondas fragmentadas.
Há um revoar de pássaros no ar
em voos sinuosos realçando as nuvens.
Penso em Lara!
Olhar nos olhos magnéticos,
profundos,
azuis.
Afinidades concretas,
ternas,
envolventes.
Um corpo desnudo que é só segredos
cúmplice de intensas noites voluptuosas.
Almas entrelaçadas em sensuais devaneios
tecem uma música que vem do beijo
Efêmero tempo para buscar o melhor
Não há segredos guardados
entre amantes,
nem limites para amar o amor.
Publicado no Recanto das Letras
Código do Texto T469142
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