Jorge Linhaça
Hoje liberei as asas do amor
deixei que voasse pra longe
abri a gaiola fria do tempo
deixei voar nas asas do vento
esse rouxinol cantor.
Dei-lhe carta de alforria
assinei sua liberdade
dei-lhe o que me pedia
foi-se com a luz do dia
buscar a felicidade.
De que vale uma gaiola
mesmo que de ouro feita
se tolhe o voo da alma
e a tristeza deságua
como fruto da colheita ?
Voa, ave, faz teu ninho
no alto da árvore robusta
Voa livre, passarinho,
já basta de estares sozinho
retoma já tua busca.
Arandu, 15 de fevereiro de 2009
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