O amor no metrô
Estava no metrô quando percebi a porta abrindo e uma mãe deficiente visual entrar
com o seu filho dando-lhe o braço.
Entraram e pararam ali mesmo junto a barra ao lado da porta.
O menino deveria ter entre 11 e 12 anos e estava com uniforme escolar.
A mãe tinha uma expressão de doçura e apertava-o contra o peito
A mãe tinha uma expressão de doçura e apertava-o contra o peito
e ele feliz se aconchegava e ria.
Logo muitos estavam olhando para aquela cena tão carregada de amor...
O menino então começou a descrever alguma cena para a mãe e passava a mão
Logo muitos estavam olhando para aquela cena tão carregada de amor...
O menino então começou a descrever alguma cena para a mãe e passava a mão
dela pelo rosto dele para que ela entendesse a expressão que ele fazia
e ele ria feliz ao perceber que a mãe entendia.
Logo depois, a voz do condutor avisou sobre a próxima estação e os dois
se prepararam para descer, não sem deixar uma lição.
Aquela mãe que não enxergava com os olhos, via além da alma do seu filho,
bem cuidado, acariciado, seguro nas mãos dela.
Quando desceram, ela se deixou levar pelas mãos dele, mas não se iluda;
era ela quem o guiava, e assim o fará pelo resto da sua vida,
pois o amor é o maior guia que precisamos.
É o amor que nos faz enxergar além das paredes da nossa própria
cegueira espiritual e ver Deus onde menos esperamos.
Deixe-se guiar pela luz do amor e nunca se perca de você.
Paulo Roberto Gaefke
Enviado para o grupo by Rosália Moraes
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