AJA COMO SE O EXTERIOR
FOSSE VOCÊ
Quando você
(Alma) processa mudanças, aqueles com os quais interage passam a agir de forma
diferente, você entra em ação no mundo da Unidade do Dharma das Almas, Mônadas
em uma dimensão superior. Apenas devido ao fato de você processar e limpar algo,
eles mudam. Como isto é possível? Isto se torna possível devido a interligação
entre todas as coisa.
Poder aceitar-se como
consciência pura, de certa forma exige que você primeiro assuma algo como um
contrato com o seu Eu superior — ainda que aceitando intelectualmente, a
princípio, os termos do contrato.
Entrar no processo da
consciência da Unidade é complexo. Pensar que aquele “me renega” é parte de mim,
que eu projeto e que “eu me renego” é complicado. Quando o mundo
me diz não, é o não que o meu “pequeno eu” diz para mim, quando eu digo não para
o mundo.
Quando eu
começo a sentir parte integrante e participante do todo, eu não projeto
meu egoísmo, minha raiva, minha ignorância e é um caminho a ser conquistado,
quando nos unimos à Alma do Mundo.
O contrato diz que, em
termos de seu trabalho de processamento:
Você se dará conta de que
tudo o que observa fora de si é, em realidade, uma parte escondida de você
mesmo.
Se inicialmente tiver
dificuldade em ver isso, você pode agir como se fosse
verdade.
Agindo como se o exterior
fosse você, mesmo se ainda não estiver sentindo isso, começa a permitir que o
princípio registre-se em sua mente consciente. Concordando em ver a vida desta
nova forma, você começa a reconhecer e a apropriar-se das partes separadas de
seu ser, escondidas em seu inconsciente e que são refletidas de volta a você, a
partir do mundo exterior.
A medida que
se dá conta disso e se apropria delas, você começa a trazer a consciência de
volta à totalidade, com seu trabalho de processamento. Inicialmente, esse acordo
de alterar sua percepção não parecerá muito real porque aprendeu, como parte de
seu estado separado, que o exterior não está ligado a
você.
Entretanto,
se estiver disposto a agir como se assim o fosse, você se tornará capaz de ver
seu mundo e a si mesmo de maneiras surpreendentemente novas. Isto leva,
certamente, a uma experiência de unidade. Por exemplo, se você tenta se
identificar com ser bom, deveria tentar agir como se as pessoas fora você, que
julga más, fossem em verdade uma parte sua.
Talvez de uma
próxima vez em que você vir o noticiário e assistir a uma reportagem a respeito
de algum criminoso, você faça uma afirmação mental ou oração de que deseja
apropriar-se do criminoso como parte de seu próprio
inconsciente.
Ou pode
também tentar com alguém que você conheça, que você julgue mau. Além de utilizar
afirmações mentais, pode também simplesmente imaginar como seria estar na pele
daquela pessoa. Escreva em seu diário sobre quaisquer mudanças em consciência
que surgirem como resultado. Fazendo isso, sua percepção da vida tornar-se-á
mais integrada, total e, como resultado, muito mais plena e
estimulante.
Esse contrato de
apropriação do exterior como sendo você não é tão incomum assim. De fato, na
Bíblia cristã, Jesus conta uma parábola que possui inclinação diferente, mas
que, em efeito, contém o mesmo princípio. E Mateus
25:34-40:
“Então dirá o Rei aos que
estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino
que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me
de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
estava nu, e vestistes-me; estive na prisão, e fostes
ver-me.”
Então os
justos lhe responderão, dizendo: ‘Senhor, quando te vimos com fome, e te demos
de comer? Ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te
hospedamos? Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e
fomos verte?’
E, respondendo o Rei, lhes
dirá: ‘Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos
irmãos, a mim o fizestes.” No início, na medida em que faz o trabalho de
processamento, o acordo para apropriar-se do exterior como sendo você mesmo pode
ser tão simples quanto os ensinamentos religiosos de ver a face de Cristo ou do
Buda em todos..
Se puder lembrar-se do
contrato na maior parte do tempo, a integração será mais completa e mais
abrangente. Se você deve se conhecer como um com tudo, que é o estado de
iluminação, então deve começar a apropriar-se de tudo como sendo
você.
O texto está na íntegra no
blog abaixo
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