CLAMOR SOCIAL:
O CLÍMAX E A INDIFERENÇA DOS GOVERNANTES
Divaldo Franco
JORNAL A TARDE
Salvador/BA. CEP: 41.820 - 570
Qui , 20/06/2013 às 10:58 | Atualizado em: 20/06/2013 às 10:58
O CLÍMAX E A INDIFERENÇA DOS GOVERNANTES
Divaldo Franco
JORNAL A TARDE
Salvador/BA. CEP: 41.820 - 570
Qui , 20/06/2013 às 10:58 | Atualizado em: 20/06/2013 às 10:58
Quando as injustiças sociais atingem o clímax e a indiferença dos
governantes pelo povo que estorcega nas amarras das
necessidades diárias, sob o
açodar dos conflitos íntimos e do
sofrimento que se generaliza, nas culturas
democráticas, as
massas correm às ruas e às praças das cidades para apresentar o
seu clamor, para exigir respeito, para que sejam cumpridas as
promessas
eleitoreiras que lhe foram feitas...
Já não é mais possível amordaçar as pessoas, oprimindo-as
e ameaçando-as
com os instrumentos da agressividade policial
e da indiferença pelas suas
dores.
O ser humano da atualidade encontra-se inquieto em toda parte,
recorrendo
ao direito de ser respeitado e de ter ensejo de viver
com o mínimo de
dignidade.
Não há mais lugar na cultura moderna, para o absurdo de
governos
arbitrários, nem da aplicação dos recursos que são
arrancados do povo para
extravagâncias disfarçadas de necessárias,
enquanto a educação, a saúde, o
trabalho são escassos ou
colocados em plano inferior.
A utilização de estatísticas falsas, adaptadas aos interesses
dos
administradores, não consegue aplacar a fome, iluminar a
ignorância, auxiliar na
libertação das doenças, ampliar o leque
de trabalho digno em vez do
assistencialismo que mascara os
sofrimentos e abre espaço para o clamor que hoje
explode no
País e em diversas cidades do mundo.
É lamentável, porém, que pessoas inescrupulosas, arruaceiras,
que vivem a
soldo da anarquia e do desrespeito, aproveitem-se
desses nobres movimentos e os
transformem em festival de destruição.
Que, para esses inconsequentes, sejam aplicadas as corrigendas
previstas
pelas leis, mas que se preservem os direitos do cidadão
para reclamar justiça e
apoio nas suas reivindicações.
O povo, quando clama em sofrimento, não silencia sua voz,
senão quando
atendidas as suas justas reivindicações.
Nesse sentido, cabe aos jovens, os
cidadãos do futuro,
a iniciativa de invectivar contra as infames condutas...
porém, em ordem e em paz.
* Divaldo Franco escreve às quintas-feiras,
quinzenalmente
* * *
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"Neste tempo aqui, não se discute de uma troca parcial de uma
renovação limitada a um sítio, a um povo, a uma raça; é um
movimento universal que se opera no sentido do progresso moral.
Uma nova ordem de coisas tende a se estabelecer, e os homens
que o sejam os maiores opositores aí trabalham por seu
desconhecimento; a geração futura, desembaraçada das escórias
do velho mundo e formada de elementos mais depurados,
encontrar-se-á animada de ideias e sentimentos distintos dos
que a geração presente que se vai a passos de gigante.
O velho mundo estará morto e viverá na História como
atualmente os tempos da idade média, com seus costumes
bárbaros e suas crenças supersticiosas.
renovação limitada a um sítio, a um povo, a uma raça; é um
movimento universal que se opera no sentido do progresso moral.
Uma nova ordem de coisas tende a se estabelecer, e os homens
que o sejam os maiores opositores aí trabalham por seu
desconhecimento; a geração futura, desembaraçada das escórias
do velho mundo e formada de elementos mais depurados,
encontrar-se-á animada de ideias e sentimentos distintos dos
que a geração presente que se vai a passos de gigante.
O velho mundo estará morto e viverá na História como
atualmente os tempos da idade média, com seus costumes
bárbaros e suas crenças supersticiosas.
De resto, cada um sabe que a ordem das coisas atuais deixa a
desejar; após ter de alguma sorte, esgotado o bem-estar
material que é o produto da inteligência, chega-se a
compreender que o complemento deste bem-estar só
pode estar no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança,
mais se sente o que falta, sem, entretanto poder ainda defini-lo
claramente; é o efeito do trabalho íntimo que se opera pela
egeneração; tem-se desejos, aspirações que são como o
pressentimento de um estado melhor."
desejar; após ter de alguma sorte, esgotado o bem-estar
material que é o produto da inteligência, chega-se a
compreender que o complemento deste bem-estar só
pode estar no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança,
mais se sente o que falta, sem, entretanto poder ainda defini-lo
claramente; é o efeito do trabalho íntimo que se opera pela
egeneração; tem-se desejos, aspirações que são como o
pressentimento de um estado melhor."
Allan Kardec, in A Gênese, Cap. XVIII, Sinais dos
Tempos, item 7.
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Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para vocêhttp://br.groups.yahoo.com/group/aeradoespirito/
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